Por conta do valor inferior ao comparar com os preços que os modelos leiloados são comercializados no mercado, a popularidade dos leilões da Receita Federal é alta e proporciona a instituição, depois de recolher os carros, consiga de anos em anos efetuar o recolhimento dos recursos que chegam na casa dos milhões. E o motivo desses veículos serem leiloados são a baixa quilometragem.

 

Esses leilões são realizados em uma divisão de dez regiões fiscais. O Blog Seguro Auto apurou todos os detalhes, para que seja compartilhado com os nossos leitores. Confiram!

1ª Região (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins).

2ª Região (Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia).

3ª Região (Ceará, Maranhão e Piauí).

4ª Região (Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco).

5ª Região (Bahia e Sergipe), 6ª Região (Minas Gerais).

7ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo).

8ª Região (São Paulo).

9ª Região (Paraná e Santa Catarina).

10ª Região (Rio Grande do Sul).

 

Esses leilões de veículos acontecem por demanda em cada uma dessas regiões. Tanto que há locais que acontecem mais que em outros, e regiões com mais de um estado que podem ocorrer leilões em apenas um desses estados. O valor que é arrecadado em cada uma das regiões vai para o Tesouro Nacional, que é considerado o caixa do Brasil. E são distribuídos sob demanda.

O percentual referente a 40% de seguridade social é destinado a um conjunto de políticas sociais, com objetivo de auxiliar cidadãos e famílias em situações vulneráveis, como doença, velhice e desemprego.

Quando citamos o Fundaf, é preciso saber que é administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, que tem como finalidade ressarcir as despesas operacionais e as administrativas e de financiar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das atividades de fiscalização de tributos federais.

A Receita Federal possui informações que indicam que entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019, foi arrecadado quase R$ 2,5 bilhões em leilões. Nesse período, o Fundo de Desenvolvimento e Administração da Arrecadação e Fiscalização, conhecido como, Fundaf, recebeu cerca de R$ 1,5 bilhão, enquanto a destinação da seguridade social ficou na casa de R$ 1 bilhão.