Ao contratar o seguro de automóvel, alguns fatores devem ser levados em conta para a seguradora definir a aceitação de risco e determinar o valor que será cobrado. O questionário que possui informações a serem preenchidas, como idade, estado civil, endereço, tempo de habilitação, uso do veículo e a região de circulação, podem definir se a companhia de seguro confia ou não no motorista para a aceitação do seguro. Esse perfil influencia no preço final.

Um exemplo que pode ser citado, são os jovens recém habilitados. A explicação para algumas seguradoras, é que quanto mais experiência o motorista tiver no volante, menores são os riscos de se evolver em um acidente e maior será a responsabilidade no trânsito. Essa é a razão na qual, os motoristas que possuem mais de 25 anos de idade sejam favorecidos com preços mais baixos na contratação do seguro. O tempo de habilitação entra nessa conta e prevalece para quem tem a CNH há mais de cinco anos. Não basta ser mais velho, porque se uma pessoa entre 18 e 25 anos vive com o segurado, isso também pode ser considerado no perfil do seguro auto e encarecer o valor, no momento da contratação.

Outro perfil de risco é do segurado que estaciona o veículo na rua. Quando o proprietário não possui garagem fechada na residência, tem a maior incidência no custo. A análise de riscos para homens jovens, solteiros ou divorciados, cada seguradora adota um critério para avaliação quando se trata do gênero ou estado civil. Entre solteiros e casados, os casados possuem uma incidência menor no custo. Só que há um conceito no qual as mulheres são mais cautelosas ao volante e se envolvem menos em acidentes. E geralmente, os danos causados são menores do que em ocorrências com motoristas do sexo masculino.

Os hábitos dos motoristas também são considerados ao precificar o valor do seguro auto. Os donos de carros considerados visados também entram na lista dos riscos maiores. Uma marca ou modelo também pode chamar mais a atenção dos ladrões. Outro detalhe importante para o segurado é falar a verdade. Declarações  falsas ou até mesmo a omissão das informações que possam influenciar o cálculo do seguro e na análise de risco da seguradora podem gerar a negativa do pagamento da indenização em caso de sinistro, e até o cancelamento da apólice.