Com os valores dos carros novos elevados, adquirir um veículo usado costuma ser uma alternativa para quem precisa de um automóvel. Existem aqueles que estejam pensando em trocar por um novo modelo, ou que esteja precisando vender o seu veículo. Independente do caso, tenha a ciência que alguns fatores podem impactar no valor para cima ou para baixo. Existem diferentes critérios que altera o preço de revenda de um carro. Entre eles, está a cor do carro. O Blog Seguro Auto preparou uma seleção das cores que agregam valor e as que podem fazer o preço cair. Confiram!
Três cores que aumentam o preço de um carro: azul, branco e vermelho. Se for parar para analisar, o mercado automotivo investe em pesquisa, com objetivo de encontrar maneiras de baratear seus custos. Por conta disso, a oferta de carros em cores sólidas é uma tendência global.
Azul
Essa cor pode surpreender muitas pessoas. Apesar do azul estar numa faixa referente a 4% dos automóveis, segundo pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), é a cor que representa menos desvalorização.
Branco
De acordo com a Anfavea, branca é a responsável por 43% dos veículos comercializados no Brasil. Esse número cresceu quase 300% em uma década, representando um dado significativo quando se coloca lado a lado da estatística com o preço dos automóveis. Apesar da preferência, ela possui uma depreciação maior que a azul.
Vermelho
A cor vermelha é uma outra surpresa na lista, porque é encontrada em 6% dos veículos circulando no Brasil, tendo sofrido redução na última década. Em 2010, representava 9% do mercado. A tonalidade é a cor que menos impacta na queda do preço original do automóvel, menos em casos das minivans, em que é a cor na qual possui maior desvalorização. A cor do coração fica em terceiro lugar, como melhor cor pensando em revenda.
Três cores que reduzem o preço de um carro: cinza, prata e preto. Não vamos levar em consideração as cores consideradas premium, porque elas atualmente elevam o preço dos veículos. Vamos excluir da tabela as cores difíceis de encontrar interessados, mesmo quando o carro é novo, como verde-limão, laranja e rosa, já que um veículo nessas cores certamente está entre as que possuem maior depreciação.
Cinza
O cinza teve um acréscimo pequeno, saindo de 11% para 13% dos carros que circulam pelas ruas e estradas brasileiras. Isso tem uma relação com o fato do branco ser uma cor mais acessível do que desprezo pelo cinza. Quando pensamos em revenda, os automóveis com essa cor apresentam a maior depreciação. Segundo pesquisa realizada pela PPG, uma das maiores fornecedoras de tintas do mundo, o mercado brasileiro possui a preferência por tons neutros.
Prata
A cor prata segue com o segundo lugar, de acordo com a pesquisa realizada pela Anfavea em relação as cores mais comercializadas. Ao longo de uma década, a porcentagem de veículos registrados no país com essa tonalidade, passou de 36% para 22%. Por ser uma tonalidade com muita queda no valor da revenda, os compradores acabam optando por uma cor que seja mais fácil para revenda. A média de depreciação é superior a 11%.
Preto
A cor preta já foi uma cor mais comercializada no Brasil. 26% dos carros no país em 2010 tinham essa cor, um número que reduziu para 12% na última pesquisa divulgada pela Anfavea. Essa queda reflete também no interesse das pessoas em adquirirem um automóvel usado nessa tonalidade. Os brasileiros passaram a preferir cores claras a cores escuras.